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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

frase - 03

O amor não é cego;
cego é quem não sabe amar.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Poema - 05 (Distanciar)


Um dia verei a alegria transbordar em seu ser, e seu corpo dançar iluminado pela eterna luz do luar; nesse dia, em volta de ti as cores serão mais forte e as notas mais melodiosas, e isso será tão natural quanto meu louco amor. Um dia verei seus delicados pés pisarem nas nuvens e te levarem a cada passo mais alto, mais rápido e mais inconsequente; e sem medo de se perder ou cair se deixará levar pelo vento, pelo tempo, pelas águas da chuva e pelos sopros da sorte; e de longe poderei te ver cavalgar no vento, brincar nas horas e esnobar os anos; verei você rir dos desesperos da vida, se espantar com a natureza das coisas e planejar seu próximo ato insano e sem sentido. Um dia verei você não me entender, desistir da doce realidade e acordar me olhando como se eu já não fosse mais nada.

(Baseado nos textos de Manuela Muni).

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Verso - 27

O leitor é tão insano quanto seu escritor preferido.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Nanoconto - 10

Desolado, andava na chuva contando raios, ouvindo o vento, e aproveitando as caricias que a brisa se dispunha a doar.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A falência da poesia (por Ygor Pierre Piemonte Ditão)

A falência da poesia: 

O meu poema faliu e decretou-se insolvente.
Não tem créditos, nem liberdade de                  
                                        [imprensa. 
O meu verso é devedor e não tem espaço no mercado
É pobre, porque sua riqueza é democrática de verdade.

Minha poesia não vende livros, folhas e nem seguidores...
É solitária – como eu – por sonhar mundos melhores.

A minha poesia não rende por parecer-se Petrobrás
E sem assistência de sua miséria
Chora por escrever sobre liberdade.

A prosa, então, coitadinha,
Nem sabe sua identidade – semelhante a milhões de brasileiros.

Já não sei a cor da minha bandeira, do meu povo, do meu dinheiro e do pão!

Não tenho dólar pra divulgar poesias meritocráticas,
Nem euros para purgar a aristocracia,
Nem Libra para comprar uma oligarquia...

A falência do verso transcende a falência do coexistir.

Um dia eu fui ingênuo em defender,
Ora o comunismo, ora o capitalismo, ora em nada ter.

Um dia o meu verso falou de coisas que já não existem mais...
Mas hoje não defende nada!
Não há sistema político, econômico ou religioso que salve o homem de si.
A falência da poesia acompanhou a falência da humanidade.