Hoje achei-me na rua,
Com velhas coisas, trapos juntados
Numa existência qualquer.
Fui despejada da casa da poesia.
Achei-me na rua.
Vi de repente erguerem-se
Paredes de palavras aladas,
Protetoras do meu ser
De vestes coloridas e ricas.
De ecos maravilhosos parecidos com a infância.
Ergueram-se e me fizeram feliz e rica ali.
Escrevi e vivi.
Exaltei-me.
E novamente encontro-me no desamparo
Da rua.
Vislumbro daqui a casa fechada.
Espero o dia em que novamente
A porta se abrirá para mim.
Com velhas coisas, trapos juntados
Numa existência qualquer.
Fui despejada da casa da poesia.
Achei-me na rua.
Vi de repente erguerem-se
Paredes de palavras aladas,
Protetoras do meu ser
De vestes coloridas e ricas.
De ecos maravilhosos parecidos com a infância.
Ergueram-se e me fizeram feliz e rica ali.
Escrevi e vivi.
Exaltei-me.
E novamente encontro-me no desamparo
Da rua.
Vislumbro daqui a casa fechada.
Espero o dia em que novamente
A porta se abrirá para mim.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminar