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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mural - 03

Ser leitor, é sonhar no sonho do escritor.

domingo, 18 de outubro de 2015

Verso - 42

O que difere o crível do incrível, é a intensidade com a qual você se apega ao "in".

domingo, 11 de outubro de 2015

Sobre: Branca de Neve

Tic! Corria pela floresta, e sabia que se não chegasse antes do Sol se por iria morrer. Tac! Não queria morrer, então tentava manter a calma para não se perder na floresta. Tic! Ainda podia sentir o coração batendo forte, e quase riu disso; era irônico sentir essas batidas tão fortes. Tac! Quase tropeçara. Sua mente foi invadida por imagens de sua luta alguns segundos atrás; um caçador contra uma donzela, fora um ataque repentino, mas era só o que lembrava do ocorrido. Tic! Sua mente estava confusa. Tac! Bloqueada com o choque. Tic! Agora corria contra o tempo, precisava chegar no castelo até o Sol se por. Precisava se acalmar, mas o coração pesava a cada passo; sentia-o pulsar e seu desespero só aumentava. Tac! Doía. Tic! Confundia. Tac! Era uma bomba relógio. Tic! O Sol começara a sua dança, mas por fim, já podia ver o jardim do castelo. Tac! Agora corria mais rápido por sua vida. Tic! Mais rápido. Tac! O coração agora estava fraquejando. Tic! Limpou a boca com as costas da mão e sentiu o gosto de sangue na boca, ferro amargo, viscoso, intenso. Tac! Entrara no jardim. Tic! O coração. Tac! O por do Sol. Tic! De onde estava, podia ver a mesa do jantar, olhou para o lado e viu o Sol cada vez mais baixo. Um pouco mais e se salvaria. O coração batia agora com menos entusiasmo. Tac! Muito fraco. Tic! Quase parando. Tac! Caíra na entrada exalando a exaustão, o suor lhe lavava o rosto, e entrara-lhe nos olhos. Ardia. Cegava. Doía. Tic! Seu corpo era sal e medo, e de repente, lembrou-se da floresta. Um caçador contra uma donzela. Era covarde! Tac! Se recompôs e sorrateiramente atravessou a cozinha, a sala e em pouco tempo subia as escadas; as mãos sujas de sangue e tremulas tocaram a maçaneta sorrateiramente. Tic! O coração batia imperceptível. Tac! Abriu a porta com muita cautela, e esgueirou-se até a cabeceira, tirou de dentro do cinto uma faca e cordas, e depois de amarrar sua vítima esperou com paciência quase demente que acordasse; quando isso aconteceu assistiu com prazer infantil o terror se espalhar e contorcer sua face. Tic! Tapou-lhe a boca com o coração que vinha trazendo na mão esquerda. Tac! Abriu um buraco em seu peito, e retirou de lá o coração, em seguida olhou sua vítima com compaixão e esperou até que sua respiração findasse. Tic! O sol estava quase sumindo. Sentou-se na frente do espelho e ajeitou o cabelo comprido, contemplou sua pele extremamente pálida e seus olhos azuis, o sangue lhe tingia a boca como a uma pintura e isso a deixava muito atraente; se contemplou por um momento e ajeitou as roupas largas do caçador, sorriu para si mesma. Tac! Conseguira. Matara a rainha antes do por do Sol. Tic! De olhos fechados saboreou o coração da megera antes que esse parasse de bater. Tac! Enquanto lambia os dedos lembrou-se da maldição, e sabia o que tinha que fazer; precisava de outro coração de mulher. Tic! Lembrou-se da família do caçador, que agora estava morto na floresta. Não há perdão para covardes. Tac! Precisava chegar lá antes do Sol nascer.  Tic! Só mais seis corações e estaria liberta. Tac! Não queria morrer. Tic! Tac!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Verso - 41



O amor é um cacoete, que não tenho vergonha de ter!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Sem titulo

Não Te vejo a face, não Te beijo as mãos e não te lavo os pés, mas Te creio, porque me ama; mesmo vendo minha verdadeira face, e me beija as mãos e humildemente me lava os pés.