Embriagada a noite já se ia; pelas ruas vadias, dançando e tropeçando nos copos dos boêmios, comemorando em canções românticas e vividas, enjoando, vomitando o alto teor da alegria.
Deixava seu rastro entre uma esquina e outra, e sorria e bebia.
Um gole para o santo, um gole pela vida e cambaleante seguia... Noite afora, sonho adentro!
Ás vezes errava o compasso e caía, e levantava se agarrando na fantasia, e o mundo girava, e o amor urgia,
e quando a garrafa acabava, uma outra surgia.
Um gole para o santo, um gole pela vida, e embriagada a noite já se ia!
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